quarta-feira, 2 de dezembro de 2015


Mapa conceitual sobre o texto Avaliação da aprendizagem escolar: apontamentos sobre a pedagogia do exame de Cipriano Luckesi. O texto mostra o que a pedagogia do exame, suas características, consequências eo comportamento de pais alunos e professores que a adota como pedagogia.   





AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM



o vídeo passa a ideia de que todo professor, independente de como foi sua formação, deve esta aberto para por em sala novas praticas escolares, assim melhorando o processo de aprendizagem dos educandos.  



A imagem nos remete a refletir o cuidado e a ética que o professor deve ter ao avaliar seu aluno, nuca deve dar preferencia a alunos apenas por ter uma maior intimidade, pode-se assim dizer, dele.  


Síntese do texto a comunicação dos resultados da avaliação escolar de Maria celina. Pretende passar a ideia de como deve ser feita a comunicação dos resultados das avaliações para alunos, escolas e família. Percebe-se o cuidado que o educador deve ter ao fazer a comunicação, pois o uso inadequado desses resultados pode causa constrangimento, e dificultar o processo de aprendizagem do aluno.     




A COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ESCOLAR (síntese)
O texto a comunicação dos resultados da avaliação escolar mostra como as questões relacionadas á comunicação dos resultados da avaliação escolar são tratadas, muitas vezes como se fosse o centro de problemáticas do processo avaliativo.
Alguns professores avaliam de forma tradicional o que muda é só a forma de dar o parecer que é descritivo, isso acontece pela exigência escolar, mas isso não significa que mudou a forma de avaliar, pois não é só mudando a forma de expressar o resultado da avaliação que se tem uma nova forma de avaliar.
Outros professores já avaliam dentro de uma concepção inovadora, mas atribuem nota também pela a exigência escolar. Contudo isso as mudanças em relação a avaliação, devem ser mais profundas do que simplesmente mudar a forma de expressar os resultados.
Se as habilidades dos alunos são amplas, não tem necessidade de expressar os resultados da avaliação de uma forma rígida. O uso que os professore, a escola e os pais fazem desses resultados, podem influenciar na autoestima e na motivação do aluno. Primeiramente é necessária fazer uma reflexão e uma discursão sobre o qual a importância da avaliação, e principalmente qual a finalidade que se atribui a ela.
O principal objetivo do professor, ao analisar o desempenho do aluno, não é julgar o grau de êxito ou fracasso dele, mas dar-lhe as informações do que precisa para compreender e para corrigir seus erros. Quando isso acontece aos pouco estão preparando esses alunos para o desenvolvimento da autonomia em relação a qualificação de suas ações.
Se os registros das avaliações forem utilizados apenas para serem entreguem na secretaria para compor o currículo escolar dos alunos, e para informar aos pais as situações dos seus filhos, é melhor expressar através de notas. Pelo fato deles terem mais facilidades de lidar com números do que com parecer ou conceitos.
A forma mais utilizada para comunicar os resultados da avaliação é a nota: a nota na maioria das vezes é a forma dos alunos estudarem, e forma dos pais acompanharem o desenvolvimento escolar dos seus filhos.
Atualmente existem grandes criticas e discursões para que se haja substituição de outras formas de acompanhamento escolares dos alunos, como se isso fosse essencial para as mudanças necessária da avaliação.
Outra forma de comunicar os resultados da avaliação escolar é através de conceitos ou menções, que são mais amplos que as notas. Se o resultado da avaliação é expresso através de conceito ou menção, ele não fica tão vinculado á avaliação quantitativa, como, aparentemente, fica a nota.
A comunicação descritiva é a forma mais aceita pelos administradores da educação atualmente. Através dele é possível um melhor conhecimento da evolução do avaliando em seu processo de aprendizagem, pois descrevem o que já foi alcançado, e o que falta para serem superado.
Essa forma de comunicar os resultados da avaliação gera desdobramento não só na forma de avaliar do professor, mas, sobretudo, na sua forma de desenvolver toda a ação docente. A finalidade do parecer é esclarecer sobre a situação do avaliando e facilitar os encaminhamentos na continuação do processo.
Devem expressar avanços, conquistas, descobertas e, também, os aspectos em que são requeridos novos desafios ao aprendiz. A expressão dos resultados através de parecer descritivo, quando bem feito, favorece e da, encaminhamento a sequência do trabalho.
É necessário que se pense nos professores que tem duzentos, ate seiscentos alunos, muitas vezes em escolas diferentes. É preciso pensar nas dificuldades que essa forma de comunicar os resultados pode acarretar para esses professores.
Essas questões, que são polemicas dentro da escola, necessitam ser discutidas com aqueles que estão envolvidos, para se levantar alternativa de solução. É importante que se pondere que os professores não foram preparados para avaliar e expressar os resultados, como é exigido hoje.
Os portfolios e os registros pessoais são formas de comunicação dos resultados que podem ser usadas entre os professores de escolas de educação básica como um modo de coletar e selecionar o trabalho dos alunos, comunicar seus sucessos a eles próprios, a seus professores e a seus pais.
Os registros pessoais e portfolio oferecem uma variedade mais ampla de êxitos ao aluno do que as comunicações através de outros resultados.
Os resultados das avaliações que ocorrem durante o processo, com a finalidade de ajudar a melhorar as aprendizagens, são provisórios, pois cada momento avaliativo em que o professor constata alguma dificuldade pode orientar o aluno para vencê-la, trabalhando novamente o assunto, fazendo uma nova avaliação e desconsiderando os resultados anteriores.
Diante de todas as considerações apresentada a comunicação de resultados pode se dar através de nota, conceito, menção, parecer descritivo e portfolio, aos quais a escola está “presa”, pelo regimento escolar em vigor, mas devem ser complementadas através de comentários descritivos que esclareçam quais as reais condições do aluno, naquela etapa, frente ao que foi proposta.



Referencia: A comunicação dos resultados da avaliação escolar. MELCHIOR, Maria Celina. A comunicação dos resultados da avaliação escolar. In: MELCHIOR, Maria Celina Da avaliação dos saberes á construção de competências. 2. Ed. Novo Hamburgo. Premier, 2008.     

Avaliação da aprendizagem - Cipriano Luckesi

Cipriano Luckesi, doutor em educação. Discute sobre algumas questões
da avaliação da aprendizagem. 







síntese reflexiva que revela como esta sendo feita a avaliação nas escolas, e o comportamento do professor em relação a ela, onde muita das vezes os professores esquecem que olhar o individual e o coletivo e um ato muito importante para a aprendizagem.     





AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E ÉTICA: o individual e o coletivo na avaliação da aprendizagem.  


O texto avaliação da aprendizagem e ética fala sobre os instrumentos de coleta de dados sobre o desempenho de aprendizagem dos estudantes nas escolas, pois esses instrumentos muitas vezes mostram que os professores desejam cada vez mais coletar dados sobre um determinado assunto, muitas vezes os instrumentos colocam um fator estranho ao conteúdo da questão dificultando o entendimento do educando, levando-o a dá uma resposta imprópria.

Ao decorrer da leitura do texto vem à pergunta, será que os nossos instrumentos de coleta de dados para a avaliação têm tido o objetivo de detectar a aprendizagem de um determinado conteúdo, ou detectar a capacidade do educando a desvendar enigmas? Muitas vezes é ensinado de uma forma e cobrado nos teste de outra forma, muitos professores não são claro naquilo que querem como resposta nos instrumentos de coleta de dados. Seria uma questão de ética a utilização de perguntas claras e objetivas, com isso iria ser diminuída a margem de erro em muitos instrumentos de coletas de dados.

Com isso observamos que o que é difícil não é o conteúdo ensinado e aprendido, e sim a compreensão das questões formuladas pelos professores, ou seja, fatores inseridos indevidamente nas questões. Com isso uma resposta incorreta o que foi aprendido pelo estudante e sim que não foi compreendido o que se pedia. Muitas vezes os estudantes deixam de obter uma boa nota devido ao modo que foram elaboradas as perguntas, e quando tem a ousadia de reclamar são punidos pelos professores como se os estudantes fossem obrigados a entendê-lo, mais na verdade é os professores que devem fazer as perguntas da forma que foi ensinado o conteúdo aos estudantes.

Desse modo podemos ver que os professores não são muito éticos quando falam que vão fazer perguntas sobre os conteúdos ensinados, pelo simples fatos que eles não elaboram as perguntas de formas simples e objetiva, como foi ensinado, desse jeito formulam perguntas desnecessárias do ponto de vista dos conteúdos. Produzir bons e adequados instrumentos para coleta de dados para a avaliação da aprendizagem dos nossos educandos, sem escapatórias, sem enganos, sem complicações desnecessárias, sem armadilhas, pode ser um bom exercício ético na nossa vida pessoal, assim como pode ser um bom e significativo exercício vivencial de ensinar ética aos nossos educandos na vida cotidiana.

Para o educando a pratica da avaliação da aprendizagem nas escolas, constitui em acompanha-lo, através da qualidade do seu aprendizado, usando uma abordagem cuidadosa dos recursos metodológicos. Os atos avaliativos na sala de aula permite que o educador saiba como está a aprendizagem individual do educando, quais são suas dificuldades e seus sucessos.
O serviço que a avaliação presta ao educador é está sempre lhe auxiliando em todos os sentindo, mostrando como lhe dá com as dificuldades e os avanços dos alunos na aprendizagem, fazendo deles sempre ativo e presente na sala de aula. O educando deve ter um olhar individual e ao mesmo tempo um olhar ao grupo, pois quando temos uma sala de aula onde só um aluno tem um desempenho bom isso não significa que aquele conteúdo dado foi aprendido pela a turma.
Diante de todas as considerações apresentada o educando tem que está atento a todos os alunos para que esteja disponível para ajuda-los a ultrapassar suas dificuldades para ter um sucesso com seu método de ensino. Na pratica da avaliação da aprendizagem não se deve focar a tensão só no desempenho do educando, pois com isso pode-se trazer muitos enganos, por isso é melhor foca tanto no individual quanto no coletivo.



Referencia bibliográfica

LUCKESI, Cipriano Carlos. A avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. A avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p.243-250/261-266.  

terça-feira, 1 de dezembro de 2015


Ao lermos o seguinte texto e compararmos com o nosso sistema de ensino, percebemos que este não muda a muito tempo, e isto na realidade só tem atrapalhado o processo de aprendizagem, devemos pensar que a sociedade vive em contantes mudanças, e por isto o sistema de ensino também deve mudar sua maneira de passar conteúdo, sua didática, e também suas avaliações, para que assim tiremos uma bagagem maior de conhecimento.     

                                              

                                                  A VOLTA DO VELHO PROFESSOR

 Em pleno século XX, um grande professor do século passado voltou à Terra e, chegando à sua cidade, ficou abismado com o que viu: as casas altíssimas, as ruas pretas, passando umas sobre as outras, com uma infinidade de máquinas andando em alta velocidade; o povo falava muitas palavras que o professor não conhecia (poluição, avião, metrô, televisão...); os cabelos de umas pessoas pareciam com os do tempo das cavernas e as roupas deixavam o professor ruborizado.
    Muito surpreso e preocupado com a mudança, o professor visitou a cidade inteira e cada vez compreendia menos o que estava acontecendo. Na igreja, levou susto com o padre que não mais rezava em latim, com o órgão mudo e um grupo de cabeludos tocando uma música estranha. Visitando algumas famílias, espantou-se com o ritual depois do jantar: todos se reuniam durante horas para adorar um aparelho que mostrava imagens e emitia sons. O professor ficou impressionado com a capacidade de concentração de todos: ninguém falava uma palavra diante do aparelho.
    Cada vez mais desanimado, foi visitar a escola – e, finalmente, sentiu um grande alívio, reencontrando a paz. Ali, tudo continuava da mesma forma como ele havia deixado: as carteiras uma atrás da outra, o professor falando, falando... e os alunos escutando, escutando, escutando...
A principal ideia que a presentação mostrou foi que o fracasso não deve ser visto como erro mas também como esperança para o aluno ter uma nova chance de adquirir conhecimento.
A presentação discuti como são elaboradas as avaliações, e qual seria a maneira correta de elabora-las, já que esta não vem sendo feita de maneira correta, e acaba prejudicando o aprendiz.
O professor deve ter em mente que ele tem por obrigação olhar o individual e o coletivo na sala de aula, tendo em vista que o desenvolvimento do aluno pode mudar de acorda coma a situação que se encontra.
A avaliação escolar de se transformar, pois não esta sendo feita de maneira correta nas instituições de educação. o Slide ir demostrar como a avaliação e feita e qual a maneia correta para que ela venha a se transformar.

Evasão escolar e desigualdade social



A desigualdade social também em dos problemas que causa a evasão escolar, pois muitos adolescentes preferem trabalhar ao estudar, muitas das vezes ate para manter sua família.








Slide que discuti sobre o fracasso escolar, quais os motivos da evasão escolar e como solucionar estes problemas.
Slide apresentado na disciplina de avaliação da aprendizagem, discuti sobre a recuperação e sua importancia, alem dos problemas encontrados para sua implantação de forma correta.

TIPOS DE PROFESSORES Pt. 1

O seguinte vídeo mostra de maneira divertida os tipos de professores que encontramos em sala de aula, o vídeo e divertido mais com certeza não foi nada divertido conviver com alguns desses professores.  
A proposta do texto abaixo e comparar as características de um professor com um animal, e descrever o comportamento deste professor, para com seus alunos em sala de aula.   

Professor Formiga

As formigas são insetos conhecidas principalmente pela fama de trabalhadeiras, mas também são consideradas insetos sociais por viverem em colônias e dificilmente conseguem sobreviver individualmente. Com certeza todos já ouviram a historia da  cigarra e a formiga, e percebemos nesta história que as formigas trabalham exaustivamente durante todo verão para  quando o inverno chegar ela não venha a passar por dificuldades. As formigas estocam seus alimentos, assim quando chegar o inverno elas não precisam sair de seu formigueiro, e se arriscar em meios aos perigos.   
Sabendo destas características que as formigas possuem, pode-se pensar nela como aquele professor que se prepara antes de iniciar suas aulas, fazendo simplesmente um plano de aula, mas o simplesmente não que dizer que o plano de aula seja um instrumento simples de construir, ao contrario se não trabalhado constantemente, passa a ser complexo e exaustivo. Na graduação estamos sempre nos deparando com situações onde e preciso elaborar planos de aula, e aprendemos que este e de extrema importância para que o professor de sua aula de forma mais sistemática, a elaboração do mesmo não e comum na realidade, muitos dos professores  vão para a sala de aula sem ao menos ter elaborado um plano, e isto vem a comprometer todo o resto do desenvolvimento escolar, elaborar o conteúdo, metodologia, prever perigos, saber como avaliar e papel de todo professor que se encontra em sala de aula.  

Quando se pensa na característica da formiga de ser um inseto social, pensamos naquele professor que tem a facilidade de se relacionar com seus alunos, que socializa seus conhecimentos, totalmente o contrario daquele professor que se acha superior, e que acha seus conhecimentos não devem fazer parte do processo de aprendizagem de seus alunos, que ele deve passar apenas o que o livro didático apresenta, por exemplo. E de estrema importância a presença de professores formiga em nossa educação, e necessário perceber que um bom trabalho que venha a atender a necessidade de todos não e alcançado de maneira simples e tranquila, perceber que a exaustão faz parte deste caminho, e papel de todo professor.   














segunda-feira, 30 de novembro de 2015

      
o seguinte texto ira contar um pouco, o que lembro na verdade, sobre minha vida escolar, relatar como eram as aulas, falar um pouco dos professores que marcaram este período de min ha vida, e de como ocorria as avaliações.  





  Um relato sobre minhas avaliações ( Silvana Silva)

Avaliar não se resume em medir ou classificar o conhecimento do educando, pois este não se mede nem ao menos se classifica, mas sim em identificar seu conhecimento sobre alguma disciplina, ou área, e assim poder interferir, se necessário, para que seu conhecimento se torne algo solido. Depois de muito estudar, ler textos, e entender um pouco sobre o real sentido de avaliar, fui desafiada com a proposta de relembrar o processo de avaliação, o qual vem participando como aluna, para assim poder perceber de outra forma o verdadeiro processo de avaliar nas escolas do brasil.
Desde o começo de minha vida escolar, ate onde lembro, a avaliação como na maioria das escolas são provas subjetivas, de marca x, verdadeiro ou falso, as quais no final e feito um calculo e dada uma nota. Quando esta nota esta abaixo do padrão exigido, no meu caso maior ou igual a sete, e feita uma nova avaliação, a chamada recuperação. A recuperação serve para melhorar a nota, como já diz a frase anterior “melhorar a nota”, e não o conhecimento do aluno, onde ele demostrou através da nota que não adquiriu o conhecimento necessário.
Quando o conhecimento necessário não e adquirido pelo aluno, no meu ver o professor tem como obrigação rever, ou corrigir junto ao aluno sua prova, assim explicar a ele onde estão seus erros, além de dialogar um pouco com seu aluno para poder entender onde esta sua dificuldade e agir exatamente naquele ponto, ao qual o aluno não consegue entender. Nas vezes em que fiz recuperação raramente o professor fez uma revisão do assunto, e nunca nenhum de meus professores mim explicou o que eu havia errado na prova.
Pra falar a verdade o processo escolar e falho desde o principal, ou seja, a partir do momento que o professor começa explicar o conteúdo para a prova, o aluno não estimulado a aprender ama, mas sim a decorar. Em muitas de minhas avaliações o professor deu o conteúdo, logo após fez um exercício com 10 questões onde tinha que decorar todas, pois cinco daquelas questões cairia na prova. Quando isto realmente acontecia tudo bem, mas quando o professor mudava as questões?
Pois bem, tanto já aconteceu comigo quando já ouvi reclamações de outros alunos dizendo: mas o professor não passou esta questão! Como e que eu ia saber responder? Como falei inicialmente esta e uma das reclamações de vários alunos. Diante destas situações podemos levantar um questionamento de por que muitos professores fazem esse tipo de coisa, que só vem prejudicar o aprendizado do aluno? Onde deveria acontecer o contrario, o professor deve ajudar o educando facilitando sua aprendizagem.
O professor deve ser o principal mediador do aprendizado, pois e ele quem conduzira o aluno no melhor caminho pra se buscar o conhecimento, pelo menos era assim que deveria ser, mas infelizmente e uma realidade ainda distante das escolas brasileiras, principalmente as publicas. Mesmo assim ainda a professores interessados na aprendizagem do aluno, vivi isso principalmente no ultimo ano do meu ensino médio, onde meu professor de física deixa de dar o assunto que fazia parte do planejamento da disciplina, para focar no conteúdo que iria cair no vestibular. Mas na verdade, hoje depois de muito estudar sobre avaliação da aprendizagem, tenho uma duvida se ele fez isto pensando na aprendizagem de nos educandos ou em nos treinar para passar no vestibular e fazer com que o nome da escola estivesse no ranguina das que mais aprovam alunos no vestibular.
O questionamento acima se deve principalmente ao ver que hoje as escolas buscam muito alcançar a sua fama na época de vestibulares, treinando seus alunos. No do município onde eu moro, o nome dos alunos e anunciado na radio da cidade, e já fazia muito tempo que esta escola cursou o terceiro ano tinha uma quantidade significativa de alunos aprovados nos vestibular, escola onde há alguns anos atrás era referencia do vale, mas que há algum tempo passava por problemas administrativos. Lembro-me bem que foram anunciados na radio do município a quantidade e nomes dos alunos aprovados naquele ano, e ate hoje e assim, isto acontece de maneira ainda mais visível com as escolas privadas aqui do vale, que fazem ate outdoor para anunciar seus alunos, assim aumentando sua fama.
Quando relembro o ambiente escolar, juntamente com os períodos de avaliações, também vêm em mente as competições que existiam entre os alunos, que queriam alcançar as maiores notas. Sempre existia aquela turminha que se consideravam os melhores, mas sem saber eles que nota não mede conhecimento de ninguém. Essas competições também aconteciam entre turmas, pois nesta escola que estudei a quantidade de alunos era bem grande, assim tinham as turmas do terceiro ano A, B, C e Dom as competições eram comuns entre estas turmas, e ainda por cima tinha aqueles alunos que agradavam o professor, mais conhecidos como “babões”, para terem uma maior notar de participação no final do semestre.
Falando em participação, também eram muito comuns os pontos de participação, estes pontos eram dados aos alunos que participavam oralmente da aula, e muitas vez, principalmente nas disciplinas de calculo o aluno era convidado a responder uma questão no quadro e assim ganhava um ou dois pontos na prova, e existia também o tipo de exercício pontuado. Estes tipos de atividades eram usados para estimular os alunos, segundo os professores, e os alunos eram levados por isso, pensavam que chegando ao final dos semestres quando o professor ia calcular sua media e juntava aqueles pontos iria obter uma nota maior, isto realmente acontecia, e assim o tal aluno ficava se achando o melhor, sem saber que seu conhecimento poderia ser ate menor do que o outro colega que ficou com uma mediam mais baixa.
Chegando a época do resultado dos vestibulares a tensão aumentava, e a competição mais ainda, quem havia tirado a maior nota? De quem foi a melhor colocação? Bom, as comparações aconteciam ali mesmo nos corredores e salas de aula, quem tinha tirado uma boa nota tinha o maior gosto de falar em voz alta quando seus colegas passavam, para que eles escutassem e soubessem que ele era o “melhor”. Sem falar que ainda tinham aqueles alunos que vinham desde cedo passando por uma dificuldade na escola, e quando chegava à prova do vestibular marcava as alternativas fazendo “une duni d” e mesmo assim passavam no vestibular e ficavam com uma impressão que tinham adquirido o conhecimento necessário.
Revendo todas essas questão também nota que o método de ensino utilizado pelos professores sempre foram os mesmos, desde o fundamental ate agora na universidade. Para reforçar esta situação irei usar um exemplo que vivi dentro da universidade em uma disciplina de programação. Esta disciplina e uma das que mais reprovam na área, vários alunos trabalham em seus Tacos para saber por que isto acontece muito desses alunos e orientado pela professora que ministra aulas da disciplina, e sempre vem à mesma resposta, que os alunos se dedicam pouco, porque e uma disciplina complicada, e tal. Mas para mim o problema esta no método que o professor utiliza, pois já tentei pagar esta disciplina três vezes com o mesmo professor, e ele nunca mudou seu método de ensino.
Avaliação deveria ser utilizada para ajudar os educadores a observar as dificuldades, limites de seus alunos, para assim melhorarem a educação, além disso, também para que eles pudessem avaliar a si mesmo, para sempre que possível mudarem seus métodos de ensino, buscando florescer em seus alunos um conhecimento solida e duradouro. Sendo assim e notório que este processo de avaliar vem acontecendo posto de maneira errada desde a época de meus avós, pais passando por mim e hoje e provavelmente pelos meus filhos também. Ainda a um grande caminho a ser trilhado para que a avaliação deixe de ser um instrumento de verificação, sendo assim cabe a nós licenciando da atualidade, a mudar esta perspectiva da avaliação da aprendizagem.     

A avaliação não esta sendo praticada nas instituições de educação, o que vem ocorrendo e a verificação principalmente através de notas, medidas. Quando essa verificação e feita e o resultado e insatisfatório nada e feito para concertar a situação, e este ato vai gerando dificuldades para o aluno em toda sua vida escolar.      



VERIFICAÇÃO OU AVALIAÇÃO: O QUE PRATICA A ESCOLA? – Cipriano Carlos Luckesi. (síntese)

O seguinte texto, com autoria de Luckesi, trata-se de uma analise critica que ira expor a real situação da pratica escolar, que terá como principal objetivo responder a seguinte pergunta: a configuração formada pelos dados da pratica escolar, referentes aos resultados da aprendizagem dos educandos, define-se como verificação ou avaliação? a resposta dada será através de relatos de consequências para a pratica docente.
A aferição e uma pratica  que mede o aproveitamento escolar, baseando-se em medir o aproveitamento escolar, transformar esta medida em nota ou conceito e utilizar os resultados identificados. Nas escolas a aprendizagem dos alunos e medida através da quantidade de acertos de questões em uma prova, ou qualquer outra atividade, sendo assim a pratica escolar se baseia em medidas.
Luckesi coloca em seu texto a seguinte questão: sendo precária ou não, e importante compreender que na aferição da aprendizagem, a medida e uma ato necessário, assim tem sido pratica nas escolas.  Sendo assim ele acredita que a medida seja necessária no primeiro momento, pois e a partir dela que se pode dar um outro passo para a aferição da aprendizagem.
A segunda pratica do professor referente a aferição do aproveitamento escolar, esta relacionada a conversão da medida em notas ou conceito, no caso de notas seria dar valores numéricos como por exemplo, dez, oito, um, e assim por diante, e o conceito seria através de letras como SR(sem rendimento), SS (superior) ou por palavras denotativas como excelente, muito bom, regular, médio e assim por diante. Depois se e dada uma media, utilizando-se das notas, para se obter um resultado final da aprendizagem do educando no bimestre ou ano letivo, o autor assim coloca que mesmo nesta situação ainda ocorre uma indevida substituição da qualidade pela quantidade , tornando-se possível, mesmo que impropriamente, uma media de conceitos qualitativos.
Por ultimo, depois de obtidos os resultados, o professor pode apropriasse dos resultados para registrar em seu diário escolar, oferecer  oportunidade ao aluno de uma nova aferição ou aproveitar esses resultados e atentar para s dificuldades e trabalhar junto aos alunos em novos métodos para que eles aprendam aquilo que tinham que aprender, para no final obter o resultado desejado da aprendizagem.  
Quando se tem uma resultado final insatisfatório e dito a o aluno que ele vem a melhorar sua nota, mas não que estude a fim de obter um melhor aprendizado. Segundo Luckesi, do ponto de vista educativo, motivar o aluno a subir sua nota e não a aprendizagem passa a ser um desvio, para se buscar a mesma, mesmo assim e possível obter uma aprendizagem efetiva. A terceira e ultima utilização dos resultados seria utiliza-lo para despertar nos alunos uma aprendizagem ativa, inteligível, consistente. Contudo esta não tem sido a conduta adotada pelos educadores escolares.
            Diante das situações mencionadas logo acima, e possível notar que a aferição da aprendizagem escolar vem sendo praticada, na maioria das vezes, para classificar os alunos através de suas notas, em aprovados ou reprovados. Mesmo quando e obtido um resultado negativo de aprendizagem e dada uma nova oportunidade ao aluno, prevalece o ao de “melhorar” a nota do educando, para que assim ele seja aprovado.
               Verificar seria buscar “ver se algo é isso mesmo...”, “investigar a verdade de alguma coisa...”. O processo de verificar começa com a observação, obtenção, analise de sínteses ou dados de um objeto ou ato a ser verificado, e termina no momento em que se alcança uma conclusão. Além disso a verificação não implica que o sujeito retire dela novas e significativas consequências.
              Avaliar seria “dar valor a...”, atribuindo um valor ou qualidade a alguma coisa, que vem a implicar num posicionamento positivo ou negativo de algo, podendo assim ter uma tomada de decisão favorável ou desfavorável ao objeto avaliado, podendo haver uma consequente decisão de ação. O ato de avaliar sugere um valor ou qualidade a um objeto, que por sua vez e comparado com um determinado padrão de qualidade estabelecido para aquele objeto, assim se pode obter um posicionamento, e a diante uma nova decisão, de manter o objeto como esta ou atuar sobre ele.
           Diante dos conceito que Luckesi descreveu para verificação e avaliação, e percebendo que a verificação e uma ação que “congela” o objeto e a avaliação vem por sua vez direcionar o objeto numa trilha dinâmica de ação, afirma que as escolas brasileiras vem atuando com verificação e não com avaliação da aprendizagem. Denota que a resultado da aprendizagem esta sendo usado para classificar o educando, e assim se encerrando, nada decorrendo daí.
           Vendo que são muitos poucos os professores que praticam o ato de avaliar, e assim compreendem os avanços, limites e dificuldades que os educandos estão passando, Luckesi mais uma vez reforça a ideia de que a pratica educacional brasileira vem, quase que na totalidade, operando como verificação. Isto vem causando um processo negativo para a melhoria da qualidade e do nível de aprendizagem dos educandos e desenvolvendo um ciclo de medo nas crianças e jovens pela reprovação.
            Se utilizando de fatos do cotidiano, que comprovam que o movimento real da aferição da aprendizagem escolar se resume em um ato de verificação e não de avaliação, e tendo em vista que a avaliação seria o método mais indicado para a melhoria dos resultados da aprendizagem do educando, Luckesi propõe no decorre do texto alguns encaminhamentos para a melhor forma de condução do ensino escolar.
            Em primeiro lugar propõe o uso da avaliação do aproveitamento escolar, que não venha a ser a aprovação ou reprovação do educando, mas o direcionamento que o educando venha a adquirir conhecimentos e desenvolve-los. Mas para que a avaliação seja utilizada de forma correta e necessário seguir um padrão mínimo de conhecimento, habilidades e hábitos  que os educandos devem adquirir, diferentemente de notas, como ocorre hoje nas escolas. Com isto Luckesi exemplifica no texto um tipo de avaliação que ele acha ser conveniente para garantir a socialização do saber no contexto escolar.
           Se pararmos para pensar quem esta trabalhando no ensino deveria ao menos estar interessado em que os educandos aprendam, mas Luckesi reforça que isto não ocorre, sabendo que a  pratica da avaliação da aprendizagem, em seu sentido pleno, só poderá ser adquirida se tal ato acontecer. Mas o sistema social mostra o desinteresse em que o educando aprenda, já que a pouco investimentos na ares de educação, tanto no ponto de vista financeiro como também pedagógico.
          Mesmo não querendo tratar da questão do rigor cientifico e técnico, Luckesi o cita no texto como um dos encaminhamentos para a melhor forma de condução do ensino escolar, acreditando que se a pratica educativa ea avaliação sendo conduzidos com um determinado rigor cientifico e técnico, a avaliação venha a ser tornar um instrumento significativo da pratica educativa.
            No capitulo IV do texto, Lukesi volta  mais uma vez a comentar sobre o tema relacionado a diferença entre avaliar e examinar, pois vivenciando cenas do cotidiano, onde ver a mudança de crianças que saem da fase um, do ensino fundamental, para a fase dois, em relação sobre o que e a avaliação para elas, acredita que os conceitos e valores dão um grande salto, para pior, reforça dizendo. Essas crianças vinham de uma experiência de investimento no processo e passaram para uma experiência de um investimento no produto. Acredita que o ato de examinar não se preocupa se os estudantes aprenderam com qualidade, mas somente classifica os que aprenderam e os que não aprenderam.
           Luckesi ver a avaliação como diagnostica, pois tem como função investigar a qualidade do desempenho dos estudantes, podendo assim proceder ou não em uma interrupção para uma melhoria dos resultados, achando importante verificar o que foi aprendido como também o que não foi e ainda precisa ser reforçado. Assim o educador estará investido no processo e não só no produto. E cita mais uma vez as crianças, que acredita terem sofrido imposições da autoridade do sistema escola, e passaram a se importar com as notas e não mais com o aprendizado.
          Investir apenas no produto e o mesmo que aceitar a nota que o aluno tirou, e que ele não consegue ir além daquilo, assim dando por encerrado o processo. Não importando o resultado, seja ele positivo ou negativo, foi esse o obtido pelo educando. Já se for levar em consideração o processo, caso o aluno tenha um resultado negativo, terá que intervi para que a aprendizagem seja positiva, assim de toda forma agindo para atingir um produto, mas não qualquer produto, o melhor produto buscado.
          Para Luckesi a pedagogia que esta por trás de atividades escolares que buscam a preparação dos estudantes para o vestibular, e uma pedagogia que trata o ser humano como um ser que nasce pronto, não como um ser inacabado, para que estes educadores  pratiquem  o real significado de avaliação, e preciso que eles vejam o educando como um ser em movimento. “Os resultados não nos chegam, eles são construídos”.
          Luckesi termina este capitulo com um discurso dizendo que já esta mais do que na hora de por em pratica tudo o que foi discutido, esta na hora de investir no processo, pois só assim crianças e adolescentes criaram para si mesmo os valores que lhes orientaram na vida, abandonando esta ideia de buscar notas e não a qualidade. A avaliação da aprendizagem, deve ser absolvida para dentro das salas de aula, transformando bons discursos em boas ações.
          No capitulo V Lukesi cita três  razoes que geram dificuldades para que os professores passem a deixar de lado  hábitos antigos, que utilizam o exame, para novos hábitos que venha a utilizar a avaliação. A primeira razão seria as contribuições da historia da educação, a segunda o modelo de sociedade no qual vivemos e por ultimo a repetição inconsciente que ocorreu com cada um de nós, ao longo de nossa vida escolar.
           Ao final de seu texto Lukesi convida a todos os educadores a deixar as praticas antigas de lado e inovar com novas praticas, pois acredita ser este o principal caminho par se obter bons resultados, no que se diz respeito aos educandos, na aprendizagem escolar. Ainda a um grande caminho a ser percorrido para que a avaliação venha a substituir o ato de examinar.    


Referencia bibliográfica

 LUCKESI, Cipriano Carlos. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola? In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 45-60.         
              A exclusão escolar pode ter como principal fator as más praticas avaliativas que vem sendo desenvolvidas na escola, esta deixa o aluno com receio de continuar no processo de aprendizagem. o professor deve ter muito cuidado ao avaliar seu aluno, deve buscar entender seus sentimentos, cotidiano, a historia de sua vida, pois tudo isso reflete no cotidiano escolar, alem de observar que cada aluno tem uma diferente maneira de aprender e também de mostrar o que aprendeu.    


Novos olhares sobre a avaliação, Jussara Hoffmann.
(síntese reflexiva)

O presente texto ira tratar de uma síntese reflexiva do texto “ novos olhares sobre a avaliação de Jussara Hoffmann.  No inicio de seu texto, Jussara coloca algumas questões sobre a exclusão que a avaliação vem provocando nas escolas, a avaliação vem sendo um obstáculo para muitas crianças e jovens que necessitam ingressar de uma serie para a outra, como os métodos de avaliação isto vem sendo cada dia mais difícil, e faz com que seja tirado o direito de muitos a terem uma educação progressiva e continua. Jussara conta algumas historia que representam bem as situações citadas à cima.
Após descrever brevemente a historia de três estudantes, de diferentes graus de ensino, Jussara reforça que o uso de testes e outros procedimentos avaliativos, é um massacre a vidas dos estudantes, pois estes são falhos no que se diz respeito a uma compreensão total da aprendizagem.  O que falta nos institutos de educação e uma ação educativa e de respeito e acompanhamento do desenvolvimento dos alunos. Jussara ainda cita em seu texto o vestibular como sendo o mais trágico processo de exclusão escolar.
Em seguida ela faz umas colocações bem interessantes e de fácil visualização, em nosso cotidiano, em relação às praticas avaliativas, que vem sendo cada vez mais estreitas e padronizadas, impedido que se enxergue o aluno como humano possuidor de um desenvolvimento singular. Ao decorrer do texto a autora cita alguns princípios, a seu ver, que fundamentam as pratica avaliativas discutidas em seu texto.
E lançada no texto a seguinte interrogação: serão os professores os responsáveis pelo fracasso dos alunos? Em seguida Jussara comenta sobre o primeiro principio que seria o comprometimento do educador e da escola com o juízo de valor emitido sobre o educando. Neste sentido o professor interpreta o que ver a partir de suas experiências de vida, sentimentos e teorias, por isso e muito difíceis para o professor dar-se conta de tal acontecimento, e acaba avaliando seu aluno de acordo com suas interpretações, que nem sempre estão de acordo com a verdadeira realidade, além disso, o professor avalia seu aluno partir do seu grau de saber sobre uma disciplina ou área de conhecimento.
Jussara afirma que querendo ou não, a partir das situações citadas a cima, o professor participa da construção de uma realidade escolar seletiva e excludente. O professor acaba centrado em sua ideia e não percebe o aluno. O aluno não e olhado a partir sua realidade concreta, de seus sentimentos, também não se preocupa em entender suas duvidas. E assim muitas crianças acabam despercebidas no ambiente escolar.
Prosseguindo, a autora lança mais um questionamento no texto, como tornar o professor consciente do seu envolvimento, do seu compromisso? Ela responde a partir da posição de Piaget, que diz que são as dificuldades que despertam a consciência das pessoas sobre sua ação, que tornam possível clarifica-la e compreende-la. Segundo Jussara o educador precisa tomar consciência sobre o caráter subjetivo da avaliação, que vem sendo discutido há algum tempo, mas sem resultados positivos. Assim a autora conclui dizendo que os professores não são os culpados pela situação dos alunos mais sim os responsáveis, podendo vir a ser culpados, dependendo de seu posicionamento.
Em seguida a autora entra na questão do segundo principio que fundamentam as praticas avaliativas, que esta relacionada ao respeito das diferenças entre os alunos, tendo em vista que exige sensibilidade, humanidade e cooperação entre os professores. Jussara articula sobre a critica que as escolas e universidades vem sofrendo, pela falta de respeito às diferenças individuais de cada aluno, sendo eles tratados como algo negativo, ou ate mesmo anormais.
Gardner (1995), e citado no texto de Jussara, pois diz que a intenção das escolas de tratar seus alunos de forma igual, e assim aplicando os mesmos tipos de teste, e inadequado em termos científicos e ofensiva em termos éticos. Muitos dos testes produzidos, são feitos para mascarar as diferenças e não para identifica-las. Sendo assim são poucos os alunos, que possui diferenças, que sobrevivem as comparações, constantemente feitas em sala de aula,  que resultam na exclusão e seletividade das escolas. Tais escolas são incapazes de perceber e valorizar as ricas experiências de vidas e diferentes formas de pensar de muitas crianças e jovens diferentes. Para Jussara, segundo Piaget, os professores só enxergaram essas diferenças, quando adquirirem a capacidade de se colocar racionalmente no ponto de vista de outras pessoas.
Jussara relata em seu texto, que o professor deve considerar que a investigação e compreensão das diferenças entre os alunos e suas limitações, pois estas sempre iram existir, deve ser assim compreendida como uma das mais significativas tarefas dos professores e não uma barreira em seu trabalho. O aluno por sua vez pode superar suas dificuldades de desenvolvimento moral e intelectual, se assim forem integrados em uma escola que amplie e enriqueça suas vivencias e experiências.
Seguindo a teoria de Piaget, sobre as etapas da vida, que vem a serem altamente significativas e precedentes as próximas conquistas, Jussara referindo-se ao processo avaliativo, destaca a importância de uma ação pedagógica problematizada e favorecedora de obstáculos que provoquem o surgimento dos equilíbrios como percursores de novas tentativas e erros, em busca da superação, abrindo assim novas possibilidades de entendimentos para os educandos. Jussara conclui dizendo que deve haver um olhar de respeito às diferenças dos estudantes, os educadores devem procurar conhece-los e admira-los do jeito que cada um e, em sua singularidade, ao em vez de compara-los com os demais.
O texto difunde mais um questionamento: a competitividade, na escola, não estaria preparando os estudantes a viver em nossa sociedade, altamente competitiva? Jussara mostra que a competitividade na sociedade inicia-se no ambiente escolar. Desde cedo esta competitividade e estimulada em sala de aula, tendo em vista que os alunos que “sabem mais” são valorizados, e os que “não sabem” são humilhados, quando os alunos comparam as notas que obterão nos testes, negam ajudar os alunos que possuem dificuldades, e se enturmam com os que “mais sabem” estão promovendo a exclusão e a competitividade na sala de aula.
Muitas das praticas escolares, que procuram promover a união e solidariedade entre os alunos, são praticas que acentuam a competitividade e a diferença entre grupos. Jussara mostra que são muitas dessas pratica, como por exemplo, a de manter a mesma turma durante o decorrer dos anos, faz com que os que possuem dificuldades, tenham duvidas fiquem com certo receio de se manifestar, já que são postos como “conhecidos”, por seus colegas e professores, estas praticas dificultam ainda mais a aprendizagem dos mesmos.
Jussara cita as provas de seleção, seja ela nas escolas ou para o vestibular, como fortes responsáveis em gerar entre os estudantes a competitividade ao individualismo, quando já ingressos na escola ou universidade este sentimento e reforçado no processo avaliativo, estabelecendo classificações, criando premiações. O que deve ser praticado nas escolas são processos que venham implicar um olhar valorativo e investigador sobre as diferentes formas de ser e pensar dos educandos e dos educadores, assim podendo ultrapassar o individualismo melhorando a produção de conhecimento escolar. Uma problemática e a autora levam em conta, e a que os professores são entre os profissionais em geral, os que menos discutem com seus colegas seus métodos de trabalho, sua matéria e também, observações sobre os alunos, dificultando assim, muitas praticas de aprendizagem.
Um dos pontos que Jussara discutir em seu texto, e o tempo que os professores têm para cumprir suas tarefas, já que este tempo e fragmentado para que ele possa exercer varias tarefas. Por exemplo, durante um ano letivo, o professor deve expor o conteúdo de sua disciplina, preparar avaliações, avaliar, dar as medias semestrais, as finais e assim por diante. Com tantas tarefas a serem realizadas o professor encontra dificuldades, ou ate mesmo, falta de tempo para perceber as diferenças e limitações de seus alunos.
Seria necessário um espaço de tempo maior para que o professor trabalhasse, e assim tivesse uma boa base para sustentar o conhecimento que o aluno vai adquirindo. Mesmo que o aluno passe mais tempo para adquirir certos conteúdos, isto seria bastante proveitoso, pois este permaneceria solido em sua aprendizagem. Jussara relata também em seu texto a dificuldade que o professor encontra em perceber uma grande quantidade de alunos em um curto período de tempo. Mesmo assim devem ser respeitadas as diferenças dos alunos no seu tempo de construção do conhecimento.
Jussara assim, conclui seu texto com uma citação de Freire, onde ele diz, “agente tem que lutar pra torna possível o que ainda não e possível. Isto faz parte da tarefa histórica de redesenhar e construir o mundo” (julho de 1991). Devem-se rever as praticas avaliativas que no momento limita e exclui os educandos, sair apenas de debates, mas por em pratica o que vem sendo debatido, e as possíveis soluções para uma avaliação que venha ser proveitosa para todos independentes de suas diferenças ou limitações.



Referencia bibliográfica: HOFFMANN, Jussara. Pontos & contrapontos do pensar ao agir em avaliação. 10. Ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.   

Cotidiano - Sonho de professor Charges Uol



A professora da charge, com toda certeza, representa muito bem os professores de nosso país, que precisam ser valorizados, ter um bom salario, uma boa estrutura física da escola, uma jornada de trabalho onde ele possa se atualizar e estudar novas praticas de ensino, e assim se tenha inicio a um novo e verdadeiro processo de aprendizagem, ao qual professor, aluno, família e escola tirem proveito.   








Estudando o texto abaixo, consegui enxergar que ainda existe muitas dificuldades para serem superadas em relação ao processo de aprendizagem. Este processo vem com falhas desde de seu inicio e essas falhas são refletidas ate hoje nas escolas, o professor classifica, examina, pois foi assim que lhe avaliaram também, durante seu processo de ensino.  


De examinar para avaliar, um trânsito difícil mas necessário, LUCKESI         ( decálogo)

1-      “Para termos resultados novos no processo de ensino-aprendizagem em nossas escolas são necessários hábitos novos e estes, por sua vez, exigem novas aprendizagens, como também novas condições para exercita-las”.
Para que se tenha uma verdadeira avaliação da aprendizagem, nas escolas, necessitamos de obter novos hábitos, deixar os antigos de lado, mas também temos que ter acesso a novas condições, instrumento que possam ajudar na aprendizagem. O governo vem a ser um grande aliado para nos dar condições de colocar em pratica os novos métodos.                                                               
( LUCKESI, 2011  pag.67)
2-      “ Tem sido difícil, para nos educadores, transitar dos hábitos relativos aos exames escolares para hábitos relativos a avaliação. “
( LUCKESI, 2011 pag.67)
A transição e um momento muito difícil para os educadores, já que praticam nas escolas aquilo que lhe foi praticado. Sendo assim esta transição depende vários fatores e tem que ser observado que o professor precisa superar momentos de seu passado para poder colocar em pratica a avalição da aprendizagem.
3-      “ cinco séculos constitui um período de tempo bastante longo para que desejamos muda-lo rapidamente, como em um passe de mágica. A historia da educação moderna nos aprisiona, pois, o modelo examinativo no que se refere ao acompanhamento da aprendizagem dos educandos na escola. “
( LUCKESI, 2011 pag.68)
Temos que tem a consciência de que este modelo de avaliação, o examinativo, decorrer do resultado de vários anos de pratica, assim e necessário também um certo intervalo de tempo para tira-lo do sistema de ensino atual. 
4-      “Para mudar isso e preciso remover o peso desse modo de compreender e agir, que se apresenta como um “campo mórfico” ( na linguagem de Rupert Scheldrak¹) brindado e resistente a qualquer mudança. Assim sendo, não faz muito sentido condenar educadores que, hoje, ainda, não conseguem transitar do ato de examinar para o ato de avaliar na escola.”    
                                                                                             ( LUCKESI, 2011 pag.68, 69)
O ato de condenar e desnecessário pra este transito, o que se deve fazer e ajudar os demais professores que tem dificuldades nesta transição. Um ajudando o outro, assim chegamos lá. 
5-      “ A configuração histórica do modo de agir com os exames tornou-se resistente a mudanças, pois que ela oferece um modo confortável de ser, garantindo ao educador poder de controle sobre os educandos. Não e fácil abrir mão disso.”
( LUCKESI, 2011 pag.69)
Sabemos que este ato de examinar acaba fazendo com que o professor tenha o controle de seus aluno, sendo assim este um grande problema para acontecer este transito, pois nem todo professor gostaria de perder o controle de usa sala de aula.
6-       “ Segundo, o modelo social. Por trás dessa longa vivencia histórica dos exames escolares, que esta arraigada em nossas condutas e nos aprisiona, há o segundo  fator que dificulta a mudança: o modelo da sociedade vigente na modernidade, que e excludente.”
( LUCKESI, 2011 pag.69)
Um dos vários fatores que dificultam a transição do exame pra a avaliação da aprendizagem e o modelo da sociedade em que vivemos, um sociedade excludente, classificatória. Segundo o modelo da sociedade somos divididos em pessoas “inteligentes” e pessoas “burras”.
7-      “ Terceiro fator, a experiência biográfica de cada um de nos educadores. Este fator atua fortemente na constituição e manutenção da resistência a o transito do ato de examinar para o ato de avaliar. Durante nossa vida escolar pregressa, fomos excessivamente examinados, o que quer dizer “ ameaçados com os exames escolares”.”
( LUCKESI, 2011 pag.70)
Um outro fator que contribui para que o professor deixe de examine e passe a avaliar, esta relacionado  a experiência biográfica dele. Ele quando aluno, foi atormentado pelos exames, então sente a necessidade de praticar o mesmo com seus alunos.   
8-      “ Para transitar do ato de examinar para o ato de avaliar na escola, necessitamos de proceder a uma metanoia, termo grego que significa conversão. Conversão, aqui, não tem nada haver com “conversão religiosa”; tem haver, sim, com ultrapassagem de conceitos e modos de agir que já não mais nos auxiliam em nosso caminhar pela vida e pela atividade profissional. “
( LUCKESI, 2011 pag.71)
Deve-se mudar os conceitos e modo de agir, pois vivemos em uma nova era que nos oferecem novas maneiras de agir, mas muitas pessoas ainda existem em continuar examinando pois não se utiliza destes novos métodos para mudar suas concepções e assim passar a avaliar de verdade os  educandos.
9-       “Avaliar e um ato subsidiário da obtenção de resultados positivos com nossa ação. Ninguém de nos, em sã consciência, age para obter insucesso. Todo desejamos sucesso. Por que, então, na pratica educativa, nos contentamos com o fracasso de nossos educandos; ou , pior ainda, ficamos felizes, quando geramos esse fracasso com as provas desnecessariamente complicadas que elaboramos e aplicamos em nossos educandos? A avaliação subsidia, em qualquer atividade humana, o resultado bem- sucedido.”
          ( LUCKESI, 2011 pag.71, 72)
A avaliação deve ser vista como um ato positivo para se chegar ao conhecimento, sucesso, resultados positivos , mas muitos professores tem o prazer de utilizar provas para “rebaixar” seus alunos, passam questões que muitas vezes nem ele próprio sabe responder. 
10-  “ Caso desejamos transitar do ato de examinar par o ato de avaliar, todos os dias, antes de nos dirigirmos para o contato com nossos estudantes na sala de aula, necessitaremos de repetir um proposito: ” nunca mais atuarei com os atos examinativos  em minha sala de aula”.                                             
                                                                                                  ( LUCKESI, 2011 pag.72)
E preciso que o professor passe a seguir um proposito, o de que não ira utilizar mais exame em sala de aula, e assim consiga deixar de examinar e passe a avaliar, pois o professor e o único que pode mudar esta realidade.


Referencia bibliográfica: LUCKESI, Cipliano Carlos. De examinar para avaliar, um trânsito difícil mas necessário. In: LUCKESI, Cipliano Carlos. avaliação da aprendizagem  aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, pg. 67-72.