Estudando o texto abaixo, consegui enxergar que ainda existe muitas dificuldades para serem superadas em relação ao processo de aprendizagem. Este processo vem com falhas desde de seu inicio e essas falhas são refletidas ate hoje nas escolas, o professor classifica, examina, pois foi assim que lhe avaliaram também, durante seu processo de ensino.
De examinar para
avaliar, um trânsito difícil mas necessário, LUCKESI ( decálogo)
1-
“Para
termos resultados novos no processo de ensino-aprendizagem em nossas escolas
são necessários hábitos novos e estes, por sua vez, exigem novas aprendizagens,
como também novas condições para exercita-las”.
Para
que se tenha uma verdadeira avaliação da aprendizagem, nas escolas,
necessitamos de obter novos hábitos, deixar os antigos de lado, mas também
temos que ter acesso a novas condições, instrumento que possam ajudar na
aprendizagem. O governo vem a ser um grande aliado para nos dar condições de
colocar em pratica os novos métodos.
(
LUCKESI, 2011 pag.67)
2-
“
Tem sido difícil, para nos educadores, transitar dos hábitos relativos aos
exames escolares para hábitos relativos a avaliação. “
(
LUCKESI, 2011 pag.67)
A
transição e um momento muito difícil para os educadores, já que praticam nas
escolas aquilo que lhe foi praticado. Sendo assim esta transição depende vários
fatores e tem que ser observado que o professor precisa superar momentos de seu
passado para poder colocar em pratica a avalição da aprendizagem.
3-
“
cinco séculos constitui um período de tempo bastante longo para que desejamos
muda-lo rapidamente, como em um passe de mágica. A historia da educação moderna
nos aprisiona, pois, o modelo examinativo no que se refere ao acompanhamento da
aprendizagem dos educandos na escola. “
( LUCKESI, 2011
pag.68)
Temos
que tem a consciência de que este modelo de avaliação, o examinativo, decorrer
do resultado de vários anos de pratica, assim e necessário também um certo
intervalo de tempo para tira-lo do sistema de ensino atual.
4-
“Para
mudar isso e preciso remover o peso desse modo de compreender e agir, que se
apresenta como um “campo mórfico” ( na linguagem de Rupert Scheldrak¹) brindado
e resistente a qualquer mudança. Assim sendo, não faz muito sentido condenar
educadores que, hoje, ainda, não conseguem transitar do ato de examinar para o
ato de avaliar na escola.”
( LUCKESI, 2011 pag.68,
69)
O
ato de condenar e desnecessário pra este transito, o que se deve fazer e ajudar
os demais professores que tem dificuldades nesta transição. Um ajudando o
outro, assim chegamos lá.
5-
“
A configuração histórica do modo de agir com os exames tornou-se resistente a
mudanças, pois que ela oferece um modo confortável de ser, garantindo ao
educador poder de controle sobre os educandos. Não e fácil abrir mão disso.”
( LUCKESI, 2011
pag.69)
Sabemos
que este ato de examinar acaba fazendo com que o professor tenha o controle de
seus aluno, sendo assim este um grande problema para acontecer este transito,
pois nem todo professor gostaria de perder o controle de usa sala de aula.
6-
“ Segundo, o modelo social. Por trás dessa
longa vivencia histórica dos exames escolares, que esta arraigada em nossas
condutas e nos aprisiona, há o segundo
fator que dificulta a mudança: o modelo da sociedade vigente na modernidade,
que e excludente.”
( LUCKESI, 2011
pag.69)
Um
dos vários fatores que dificultam a transição do exame pra a avaliação da
aprendizagem e o modelo da sociedade em que vivemos, um sociedade excludente,
classificatória. Segundo o modelo da sociedade somos divididos em pessoas
“inteligentes” e pessoas “burras”.
7-
“
Terceiro fator, a experiência biográfica de cada um de nos educadores. Este
fator atua fortemente na constituição e manutenção da resistência a o transito
do ato de examinar para o ato de avaliar. Durante nossa vida escolar pregressa,
fomos excessivamente examinados, o que quer dizer “ ameaçados com os exames
escolares”.”
( LUCKESI, 2011
pag.70)
Um
outro fator que contribui para que o professor deixe de examine e passe a
avaliar, esta relacionado a experiência
biográfica dele. Ele quando aluno, foi atormentado pelos exames, então sente a
necessidade de praticar o mesmo com seus alunos.
8-
“
Para transitar do ato de examinar para o ato de avaliar na escola, necessitamos
de proceder a uma metanoia, termo
grego que significa conversão. Conversão,
aqui, não tem nada haver com “conversão religiosa”; tem haver, sim, com
ultrapassagem de conceitos e modos de agir que já não mais nos auxiliam em
nosso caminhar pela vida e pela atividade profissional. “
(
LUCKESI, 2011 pag.71)
Deve-se
mudar os conceitos e modo de agir, pois vivemos em uma nova era que nos
oferecem novas maneiras de agir, mas muitas pessoas ainda existem em continuar
examinando pois não se utiliza destes novos métodos para mudar suas concepções
e assim passar a avaliar de verdade os
educandos.
9-
“Avaliar e um ato subsidiário da obtenção de
resultados positivos com nossa ação. Ninguém de nos, em sã consciência, age
para obter insucesso. Todo desejamos sucesso. Por que, então, na pratica
educativa, nos contentamos com o fracasso de nossos educandos; ou , pior ainda,
ficamos felizes, quando geramos esse fracasso com as provas desnecessariamente
complicadas que elaboramos e aplicamos em nossos educandos? A avaliação
subsidia, em qualquer atividade humana, o resultado bem- sucedido.”
( LUCKESI, 2011 pag.71, 72)
A
avaliação deve ser vista como um ato positivo para se chegar ao conhecimento,
sucesso, resultados positivos , mas muitos professores tem o prazer de utilizar
provas para “rebaixar” seus alunos, passam questões que muitas vezes nem ele
próprio sabe responder.
10-
“
Caso desejamos transitar do ato de examinar par o ato de avaliar, todos os
dias, antes de nos dirigirmos para o contato com nossos estudantes na sala de
aula, necessitaremos de repetir um proposito: ” nunca mais atuarei com os atos
examinativos em minha sala de aula”.
( LUCKESI, 2011 pag.72)
E
preciso que o professor passe a seguir um proposito, o de que não ira utilizar
mais exame em sala de aula, e assim consiga deixar de examinar e passe a
avaliar, pois o professor e o único que pode mudar esta realidade.
Referencia bibliográfica: LUCKESI,
Cipliano Carlos. De examinar para avaliar, um trânsito difícil mas necessário.
In: LUCKESI, Cipliano Carlos. avaliação da aprendizagem aprendizagem escolar: estudos e proposições.
22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, pg. 67-72.
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